Quando falamos em óleo de rosa mosqueta, muitas pessoas imaginam um único produto. Mas a verdade é que esse nome pode se referir a mais de uma espécie botânica, cada uma com suas particularidades e perfis químicos distintos. As duas mais conhecidas são a Rosa rubiginosa e a Rosa canina. Ambas oferecem benefícios incríveis para a pele, mas existem diferenças sutis que valem ser entendidas para quem busca resultados específicos de clareamento, regeneração ou hidratação.

 


 

🌱 Origem e cultivo

A Rosa Rubiginosa é nativa da região dos Andes, sendo cultivada principalmente no Chile, Argentina e Bolívia. Não por acaso, é muitas vezes chamada de rosa mosqueta chilena, já que boa parte dos estudos clínicos sobre cicatrização e regeneração cutânea foram realizados naquele país.

A Rosa Canina, por sua vez, é originária da Europa, mas também está presente em áreas da Ásia e do norte da África. É uma das espécies silvestres mais comuns e, por isso, também bastante utilizada na indústria cosmética, com uma produção em maior escala e disponibilidade global.

 


 

🧪 Composição química

O que diferencia as duas espécies não é a presença ou ausência de ativos, mas sim a proporção em que cada um aparece. Tanto a Canina quanto a Rubiginosa carregam uma base muito semelhante de ácidos graxos essenciais, antioxidantes, vitaminas e compostos fenólicos.

 A Rosa Rubiginosa apresenta níveis mais elevados de ácido linoleico e linolênico, ácidos graxos poli-insaturados fundamentais para os processos de regeneração celular e cicatrização da pele. É justamente essa característica que fez a espécie ganhar fama em tratamentos pós-cirúrgicos e cicatrizes.

Já a Rosa Canina tende a ter maior concentração de ácido oleico e níveis relevantes de vitamina C natural. Isso confere propriedades interessantes para clareamento, uniformização do tom da pele e luminosidade, além de oferecer uma textura levemente mais leve e uma estabilidade maior contra a oxidação.

 

Veja o comparativo na tabela abaixo:

📊 Rosa Mosqueta Rubiginosa x Canina

Componente principal

Rosa Rubiginosa

Rosa Canina

Ácido linoleico (Ω-6)

Alto teor → regeneração e cicatrização

Presente em menor proporção

Ácido linolênico (Ω-3)

Maior concentração → ajuda na renovação celular

Menor concentração

Ácido oleico (Ω-9)

Menor quantidade

Maior quantidade → mais estabilidade e nutrição

Vitamina C natural

Presente, mas em menor destaque

Mais expressiva → favorece luminosidade e clareamento

Estabilidade

Menor (mais sensível à oxidação)

Maior (óleo mais estável)

 


🌿 Benefícios em comum

Apesar das pequenas diferenças de composição, é importante reforçar que ambas as espécies atuam de forma muito próxima. Tanto a Rubiginosa quanto a Canina:

  • Hidratam profundamente a pele.
  • Auxiliam no processo de regeneração e cicatrização.
  • Contribuem para uniformizar manchas.
  • Têm ação antioxidante, ajudando a prevenir sinais do envelhecimento precoce.

Em outras palavras: não existe uma “rosa mosqueta falsa” ou “menos eficaz”. O que muda é o destaque de atuação. A Rubiginosa se sobressai em cicatrização, enquanto a Canina tende a ser mais eficiente em luminosidade e clareamento.

 


🧴 A importância da pureza e do método de extração

Outro ponto fundamental, que muitas vezes pesa mais que a escolha da espécie, é o processo de extração. Para garantir a integridade dos nutrientes, o óleo de rosa mosqueta deve ser 100% puro, prensado a frio e livre de refino químico. Métodos agressivos de extração podem degradar os ácidos graxos e antioxidantes, comprometendo a eficácia do produto.

Portanto, na hora de escolher, olhe além do rótulo “canina” ou “rubiginosa” e certifique-se de que está adquirindo um óleo legítimo, natural e puro.

 


 

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